quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Gás Lacrimogênio.

Muitos protestos violentos são dispersos pelos policiais com a ajuda do Gás Lacrimogênio. Este gás orgânico começou a ser utilizado na Primeira Guerra Mundial, ele pertence à classe dos Haletos que são compostos que apresentam pelo menos um átomo do grupo dos Halogênios (F, Cl, Br, I), ligado a um grupo derivado de hidrocarboneto. Nas manifestações de rua os policiais não podem acalmar a euforia da multidão com armas de fogo, sendo assim, o uso do gás é uma opção válida já que este apresenta baixa toxicidade, e faz com que as vítimas soltem lágrimas incessantes e se afastem.
A palavra "Lacrimogêneo" vem do Latim "lacrima" que significa lágrima. É também reconhecido pela sigla CS, cuja composição é gás (o-Clorobenzilideno malononitrilo). É um agente incapacitante, ou seja, os efeitos resultantes do contato com tais substâncias atrapalham qualquer indivíduo de realizar tarefas, já que vai estar muito ocupado tentando respirar ou esfregando os olhos (inutilmente). Além de lágrimas, o gás ainda pode causar: tosse, irritação da pele e vômitos.
A queda do líquido irritante na pele causa sensação de queimadura. Os efeitos levam entre 20 a 45 minutos para passar. Esses gases podem ser dispersos por meio de sprays (aerosol) ou na forma de granadas de mão como projéteis a serem lançados.

2 comentários:

:) disse...

Gostei de saber mais sobre esse gás aí. Já tinha ouvido falar + não sabia bem como era. é verdade a polícia utiliza + Às vezes indevidamente como no caso em que jogaram em uma criança.=/

Unknown disse...

E mais...

A permanência numa área afetada implica na continuação dos efeitos. Exposição exagerada (alta concentração de gases no local ou muito tempo de contato) podem ocasionar danos permanentes (leia-se cegueira, problemas respiratórios e morte). Policiais e soldados em treinamento passam por sessões de inalação de agentes incapacitantes (em espaço fechado), tanto para conhecer os efeitos como para tentar desenvolver alguma resistência (psicológica). Já houve casos de morte de recrutas por conta de inalação exagerada de gás lacrimogênio.